A ELASTOGRAFIA HEPÁTICA é um recurso valioso que permite avaliar o endurecimento hepático. Como princípio físico, o som tem a propriedade de mudar sua velocidade de acordo com a matéria onde se propaga. Quanto mais rígido for o tecido, maior será sua velocidade.
Transferindo esse conceito ao fígado, o que muda a sua consistência é a presença de fibrose (cicatriz), podendo esta ser quantificada pela medida da velocidade da onda sonora emitida pelo equipamento de ultrassom por meio de um softwear dedicado a esta análise (ARFI – Shear Wave).
Como aplicações práticas, é um método que permite o controle das DOENÇAS HEPÁTICAS CRÔNICAS, principalmente nas hepatites virais B e C, auxiliando na indicação do tratamento, bem como controle evolutivo.
Também apresenta relevância no controle das ESTEATOSES HEPÁTICAS, permitindo a diferenciação do acúmulo de gordura no hepatócito de estadios mais avançados com fibrose associada.
Tem como principal vantagem, ser um exame NÃO INVASIVO, ou seja, muito parecido com a realização de uma ecografia hepática, com o mesmo preparo e sem nenhuma restrição posterior ao exame.
Devido a sua grande relevância no controle das doença hepáticas crônicas, este método já consta no rol de procedimentos, sendo disponibilizado pelo IR DIAGNÓSTICOS a diversos convênios. O Dr. Marcus Trippia já realiza o método a mais de 5 anos, tendo inclusive participado de publicação sobre o método em revistas médicas em conjunto com grupo de hepatologia (ACOUSTIC RADIATION FORCE IMPULSE IS EQUIVALENT TO LIVER BIOPSY TO EVALUATE LIVER FIBROSIS IN PATIENTS WITH CHRONIC HEPATITIS C AND NONALCOHOLIC FATTY LIVER DISEASE), publicada na revista ARQ GASTROENTEROL, V.52, no. 3 – jul/set 2015)